sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

ANTONIO FAGUNDES


Antônio da Silva Fagundes Filho[1] (Rio de Janeiro, 18 de abril de 1949) é um ator brasileiro, consagrado depois de várias atuações no teatro, cinema e televisão.

Nasceu na cidade do Rio de Janeiro, mas mudou com seus pais para São Paulo aos oito anos de idade. Descobriu seu dom para o teatro a partir da montagem de peças que fazia no Colégio Rio Branco, onde estudou. Estreou na televisão em 1969, na telenovela Nenhum Homem é Deus, da TV Tupi. Começou na Rede Globo em 1976, na telenovela Saramandaia.

Atuou também, por vários anos, como protagonista da série Carga Pesada, de 1979 a 1981, e de 2003 a 2007.

O ator tem um filho, Bruno Fagundes com sua ex-mulher a atriz Mara Carvalho

ANTONIO FAGUNDES

xuxa


Biografia

[editar] O sucesso na carreira de modelo e as primeiras aparições na mídia

Aos quinze anos, Xuxa foi descoberta durante uma viagem de trem. Após o convite tornou-se modelos, aos dezesseis anos, pousou para a capa da revista "Carinho", tendo posado mais tarde para muitas diversas revistas, inclusive masculinas, entre elas um ensaio nu para a Playboy, capa da edição de Dezembro de 1982. Nesta época, Xuxa namorou o ex-jogador Pelé, o que a ajudou a ter mais visibilidade na mídia, expondo publicamente na TV e em revistas sua vida pessoal. Em 1984, Xuxa foi contratada como modelo no Brasil e no exterior pela Ford Models.

[editar] Xuxa chega à TV

Em 1983, Xuxa foi convidada pelo diretor Maurício Sherman para apresentar o Clube da Criança, na extinta Rede Manchete. Neste período, trabalhava como modelo durante a semana, em Nova York, e gravava o "Clube" nos finais de semana. Seu jeito diferente de apresentar um programa infantil chamou a atenção, e em 1986 ela estreou o primeiro programa diário com seu nome: O Xou da Xuxa, na Rede Globo.

O programa marcou uma geração. Xuxa chegava em uma nave cor-de-rosa, que despertava nas crianças o sonho de voar ao lado dela. Outro símbolo da época era o "beijinho da Xuxa", feito com batom, que deixava a "marquinha" da apresentadora.

Ao todo, foram seis anos e sete fases de programa, neste tempo Xuxa colecionou 139 discos de ouro, 52 de platina e 10 de diamante – o que significa mais de 18 milhões de cópias vendidas, só com os discos lançados na era do Xou.

Em 1987, Xuxa engajou-se em uma campanha pelas crianças contra a poliomielite. Mais de 90% da população infantil brasileira foi vacinada. Xuxa recebeu uma medalha das mãos do então presidente da república, José Sarney.

O terceiro disco foi o responsável pelo primeiro recorde da apresentadora: entrar no Guiness Book (Livro dos Recordes) após vender 3,5 milhões de cópias com o Xou da Xuxa 3, em 1988. O disco trazia os hits: Ilariê, Arco-Íris, Abecedário da Xuxa e Brincar de Índio, entre outros.

O sucesso com o público fez Xuxa ganhar um segundo programa na grade global, em 1989. Bobeou Dançou era exibido somente aos domingos e ela passou a comandar duas atrações ao mesmo tempo: uma de segunda a sábado e outra no fim de semana.

A crescente necessidade de cuidar de crianças a levou a inaugurar a Fundação Xuxa Meneghel em 12 de outubro de 1989.

Em 1991, Xuxa lançou o programa Xuper Star, ao lado de Jorge Fernando.

[editar] No cinema

No mesmo ano, um novo recorde: o filme Lua de Cristal ultrapassa a marca de 5 milhões de espectadores. Apesar de não se considerar atriz ou cantora, Xuxa pode somar em sua carreira mais de 45 milhões de discos vendidos, 26 anos de experiência como apresentadora e 17 filmes. Dona da maior média de público desde a retomada do cinema nacional, ela acumula a maior bilheteria do cinema brasileiro, mais de 28 milhões de pessoas.

Curiosamente, sua carreira no cinema iniciou com um filme voltado para o público adulto. O filme Amor, Estranho Amor foi lançado em 1982. Porém, devido à sua evolução de carreira junto ao público infantil, Xuxa posteriormente conseguiu na justiça que o filme fosse literalmente banido do mercado, e hoje o mesmo é considerado uma raridade. Xuxa nunca mais se pronunciou sobre este filme e conseguiu remover esta passagem de sua carreira, entretanto, não da mente das pessoas.

Anos mais tarde, com a chegada da internet, seu filme proibido e até então raro, foi disseminado e pode ser baixado em vários sites considerados "piratas", fazendo com que mais e mais pessoas possam matar a curiosidade de vê-la em cenas mais quentes. Apesar da fama de ser um filme pornográfico, ele não é, pode ser considerado um filme erótico de qualidade, com boa história, fotografia e direção.

[editar] Do Brasil para o mundo

Sucesso absoluto de vendas no Brasil, ela lançou o primeiro álbum em espanhol, Xuxa, conquistando o mercado latino-americano.

Em 1991, começou o Paradão da Xuxa. Foi neste ano que Xuxa fez sua estréia na TV Argentina com o El Show de Xuxa, exibido pela Telefé, a maior do país. O programa conquistou a grade de 17 países latinos e ainda o mercado latino nos Estados Unidos.

Da América para a Europa: em 1992, ela lançou o programa Xuxa Park na Espanha, na Tele 5. Neste período, morava 15 dias no Brasil, quinze dias na Argentina e gravava uma vez por mês na Espanha para dar conta de cinco programas simultâneos.

Em maio de 1993, a produtora MTM lançou o programa Xuxa em inglês, em 121 canais nos Estados Unidos. Entretanto, um problema de coluna a obrigou a diminuir o ritmo de trabalho por alguns meses.

No ano seguinte, Xuxa já estava recuperada e estreou no Brasil o Xuxa Park. O quadro Xuxa Hits, que aparecia no último bloco, ganhou mais espaço e ocupou a metade da duração do programa. Com o sucesso, em 1996 estréia o Programa Xuxa Hits. No dia 5 de abril de 1997, estreou o Planeta Xuxa, inspirado no Xuxa Hits, sucesso entre os que cresceram acompanhando a sua carreira.

Inicialmente, o Planeta era exibido nas tardes de sábado e o Xuxa Park ficou com a totalidade das horas matinais. Só em 1998 o Planeta Xuxa passou a ser exibido aos domingos.

[editar] Maternidade

No dia 28 de julho de 1998 Xuxa deu à luz Sasha Meneghel, filha da apresentadora com o empresário e ator Luciano Szafir.[1] No dia do nascimento o principal telejornal do país (Jornal Nacional) destacou o parto com uma matéria com 10 minutos de duração.

[editar] Só Para Baixinhos

Como mãe, Xuxa percebeu uma carência de vídeos para crianças pequenas. Em 2000, ela criou o primeiro Xuxa Só Para Baixinhos e o kit de cd e dvd. O Xuxa Só Para Baixinhos 2 teve reconhecimento mundial e conquistou o Grammy Latino de 2002 na categoria de Melhor Álbum Infantil.

Com o sucesso dos vídeos para os Baixinhos, Xuxa voltou à programação diária matinal com o programa Xuxa no Mundo da Imaginação. Era voltado para um público de zero a dez anos.

Em 2003, Xuxa foi indicada novamente ao Grammy pelo Xuxa Só Para Baixinhos 3 e levou o segundo troféu na mesma categoria.

No dia 30 de junho, ela inaugurou um parque de diversões com o seu nome. O Mundo da Xuxa, localizado em São Paulo, numa área de 12mil m², é o maior parque de diversões indoor (coberto) da América Latina e possui mais de 18 atrações.

Em 2004, pela terceira vez consecutiva, ela concorreu com o vídeo Xuxa Só Para Baixinhos 4 na mesma categoria. A 5ª edição, Xuxa Circo, tornou-se enorme sucesso de vendas e foi transformado em show, que arrastou multidões para as casas de espetáculos. Em 2005, o Xuxa Só Para Baixinhos 6 – Xuxa Festa, promoveu um remix de antigos sucessos. O projeto agradou tanto às crianças quanto aos pais que cresceram acompanhando sua carreira.

Em 2005, estreou o TV Xuxa, uma atração mais moderna, com games, novos quadros e direção de Jorge Fernando.

[editar] 20 anos de Rede Globo

Em 2006, Xuxa completou vinte anos na Rede Globo. Uma festa no Dia das Crianças reuniu milhares de convidados e amigos da apresentadora. A data foi marcada por momentos especiais, como a estréia do show Xuxa Festa, com direção artística de Gringo Cardia e repertório inspirado no XSPB 6. Xuxa ainda ganhou de presente o especial Xuxa 20 anos, que reuniu amigos, algumas Paquitas que estiveram ao seu lado e alguns dos melhores momentos da sua carreira na emissora.

[editar] Xuxa em 2007

O ano de 2007 começou cheio de mudanças para Xuxa. O TV Xuxa, passou por uma reformulação total, do cenário às atrações, e ficou mais moderno. Sob o comando de Fabrício Mamberti, a atração aumentou a interatividade com o público através de quadros como o "Festival de talentos" e o "Eu que fiz".

A preocupação de Xuxa com a natureza ultrapassou fronteiras e depois de uma pesquisa, feita pela equipe do ex-vice-presidente americano Al Gore, ela foi escolhida para representar o Brasil no show internacional Live Earth, além de se tornar a porta-voz da causa no país. O show aconteceu simultaneamente em sete países, no dia 7 de julho. O espetáculo foi um alerta sobre os efeitos das mudanças climáticas na Terra.

Além de entreter, Xuxa sempre se preocupou em zelar pelas crianças e em de junho de 2007, encontrou-se com o presidente Luís Inácio Lula da Silva para lançar em Brasília a campanha nacional Não Bata, Eduque!, contra os castigos físicos e humilhantes em crianças.

No mesmo dia em que se apresentou no Live Earth, dia 7 de Julho de 2007, Xuxa lançou o XSPB 7 - Brincadeiras, em São Paulo. O DVD, produzido pela Conspiração Filmes, resgatou brinquedos e brincadeiras esquecidos com o tempo e rapidamente entrou para a lista dos mais vendidos.

[editar] Homenagem no Sambódromo da Marquês de Sapucaí

Xuxa foi homenageada pela Caprichosos de Pilares em 2004. Teve como enredo Xuxa e Seu Reino Encantado no Carnaval da Imaginação. Nesse desfile, mostrou sobre a carreira da apresentadora. Tendo como as Paquitas desfilando. No último carro, Xuxa desfilou. Algumas pessoas não gostaram de ter colocado Xuxa no último carro, como consequência, o carro passou muito rápido, por causa do tempo. Ela então decolou.

[editar] Xuxa em 2008

Xuxa começou o ano de 2008 focada em novos projetos. Em abril estreou o programa TV Xuxa reformulado, agora voltado para toda a família e transmitido aos sábados de manhã pela TV Globo. O programa apresenta atrações musicais, entrevistas, convidados e muito mais.

Em março, a apresentadora lançou a campanha Uso Responsável da Internet, no morro da Providência, no Rio de Janeiro. A iniciativa – uma parceria da Fundação Xuxa Meneghel - contou com a distribuição de uma cartilha que mostra a crianças e adultos como usar a rede para o bem.

Lançado em julho de 2008 o DVD da turnê "Xuxa Festa", estreou em 1º lugar nas vendas em sua semana de estréia, o DVD é um show comemorativo de seus vinte anos na Rede Globo. O show completo é feito com músicas de seu "Xuxa só para baixinhos 6 (Xuxa Festa)" que é composto de antigos e grandes sucessos da Rainha dos Baixinhos nos anos 1980 e 90 com uma roupagem atual. A simplicidade das letras faz desse DVD um atrativo à parte para festas infantis. Xuxa - Festa ao vivo conta com Gringo Cardia na produção e as participações especiais de Ivete Sangalo (na música 'Festa') e Sasha Meneghel (na música 'Lua de Cristal').

Em setembro, ela lançou o Xuxa Só Para Baixinhos 8, que visita o universo escolar infantil.

[editar] Xuxa em 2009

Xuxa começou o ano de 2009 focada em novos projetos. No cinema, Xuxa prepara uma nova produção, Xuxa e o Mistério de Feiurinha, inspirada livremente no livro O Fantástico Mistério de Feiurinha, de Pedro Bandeira. O filme conta com a participação de Luciano Szafir, como um dos príncipes, e da filha do casal, Sasha Meneghel, que estreia como atriz interpretando a Princesa Feiurinha e contracena com o jovem Bernardo Mesquita, que foi escolhido através do concurso "Procura-se um príncipe", realizado no programa TV Xuxa.

Na carreira musical, Xuxa deixou a Som Livre, assinando com a Sony Music. Estima-se que o valor do contrato foi de 10 milhões de reais. Pela Sony Music, Xuxa lançou o nono título da série Xuxa Só Para Baixinhos, intitulado Natal Mágico, que conta com convidados como Ivete Sangalo (que participou anteriormente do álbum Xuxa Festa, sexto título da série), Padre Marcelo Rossi, Carlinhos Brown, Zeca Pagodinho e Zezé Di Camargo e Luciano.

A apresentadora ainda renovou seu contrato com a Rede Globo até o fim de 2014. No novo contrato, a apresentadora prevê a exibição de um programa a ser exibido nas tardes de domingo, a exemplo do antigo Planeta Xuxa.

[editar] Números

Xuxa gravou cerca de 900 músicas, que em forma de Lp's, Cd's e K7's venderam mais de 55 milhões de copias e renderam 400 discos de ouro, apenas no Brasil. Xuxa usou mais de 7.000 roupas diferentes, 961 perucas, mais de 600 sapatos, 114 sandálias e muitas botas. Nos programas Xuxa usou 263 microfones, gravou mais de 15 mil horas de programas exibidos na TV Globo. Xuxa levou mais de 28 milhões de pessoas para ver seus filmes no cinema, foi capa de mais de 2.550 revistas, e só em 2006 o site oficial de Xuxa teve mais de 4,5 milhões de visitas.

A vendagem do Xou da Xuxa 3 colocou Xuxa no Guiness Book. Xuxa ganhou mais de 31 mil presentes dos seus 200 fãs clubes nos 7244 dias (20 anos) de TV Globo. Foi apontada pela revista Veja em 2002 como a artista mais rica do Brasil, com um patrimônio de 250 milhões de reais naquele ano, ganhando anualmente mais de 40 milhões de reais por ano, com os produtos de sua marca; fora o salário da Rede Globo que é de 5 milhões de reais mensalmente. Segundo a revista Veja, os ganhos de Xuxa a colocam no patamar de artistas de Hollywood como Julia Roberts e Keanu Reeves. Xuxa está em primeiro lugar na lista dos artistas que mais faturaram nesses últimos dez anos (1998-2008), seu patrimônio atual é de 1 bilhão de reais.

[editar] Polêmica

Amor Estranho Amor causou certa polêmica devido à participação de Xuxa no elenco (antes de se tornar uma apresentadora de programas infantis). Sua personagem adolescente tem relações sexuais com um garoto de 12 anos de idade, interpretado pelo ator Marcelo Ribeiro. O contrato não autorizava a distribuição em video e Xuxa, através de seus advogados conseguiu judicialmente o recolhimento das fitas originais de locadoras e lojas do país . Porém, muitas cópias piratas continuaram circulando, fazendo do filme uma verdadeira lenda entre pessoas que não conheciam a obra.

O video Amor Estranho Amor tem sua comercialização e distribuição proibidas no país, porém o filme foi lançado em DVD nos Estados Unidos em 2005 e pode ser adquirido por qualquer brasileiro em sites estrangeiros por importação. A produtora americana não vendeu os direitos à Xuxa, que chegou a entrar com ação judicial nos EUA em 1993, mas perdeu.

Recentemente, em 2006, Marcelo Ribeiro foi encontrado com 34 anos e deu várias entrevistas, tendo também publicado um livro de como tudo aconteceu na época, incluindo conversas nos bastidores com a atriz. Em 2007, aproveitando de sua popularidade momentânea, fez um filme pornográfico.

Existe um debate no meio jurídico se o Google poderia ser processado na justiça por divulgação de pornografia infantil, devido à livre circulação das cenas no site YouTube. Em 2007, o filme inteiro foi disponibilizado dividido em 5 partes e sem cortes. Nenhuma medida judicial ainda foi tomada quanto ao caso. O filme foi filmado em 1979, quando Xuxa tinha 16 anos. Desconhecidamente, o filme foi lançado nos cinemas apenas em 1982, pouco tempo após Xuxa começar a carreira na TV Manchete no programa Clube da Criança.

[editar] Xuxa Produções

Fundada em novembro de 1982, a Xuxa Promoções e Produções Artísticas Ltda. é responsável por tudo o que está relacionado ao licenciamento do nome Xuxa. A empresa detém, com exclusividade, os direitos de comercialização da marca, imagem e voz da Rainha dos Baixinhos no Brasil e no mundo. Atualmente, são mais de 200 produtos para crianças e adultos que levam o nome da estrela. A linha inclui brinquedos, roupas, cosmédicos infantis, chicletes, perfumes e material escolar, entre outros artigos.

A Xuxa Produções também funciona como a pessoa jurídica que representa a artista em seus contratos. Desde 1986, a empresa é contratada da Rede Globo, na qual Xuxa faz parte do elenco exclusivo.

No cinema, a Rainha dos Baixinhos já participou de 17 filmes, sendo o mais recente Xuxa e o Fantástico Mistério de Feiurinha. A estréia foi em 1983, com Fuscão Preto. Na maior parte dos longas-metragens que contam com a participação da artista, a empresa aparece como co-produtora da película. A Xuxa Produções é dirigida pela própria Xuxa Meneghel, tem sede na Barra da Tijuca.

[editar] Discografia

Ver página anexa: Discografia de Xuxa

[editar] Programas de televisão

[editar] Brasil

Ano Programa Periodicidade Emissora
1983-1985 Clube da Criança Segunda a Sexta Rede Manchete
1986-1992 Xou da Xuxa Segunda a Sexta Rede Globo
1989 Bobeou Dançou Domingo Rede Globo
1990 Xuxa Star (Xuper Star) ----- Rede Globo
1992 Paradão da Xuxa Sábado Rede Globo
1993 Programa Xuxa Domingo Rede Globo
1994-2001 Xuxa Park Sábado Rede Globo
1995-1996 Programa Xuxa Hits Sábado Rede Globo
1997-1998 Planeta Xuxa Sábado Rede Globo
1998-2002 Planeta Xuxa Domingo Rede Globo
2002-2004 Xuxa no Mundo da Imaginação Segunda a Sexta Rede Globo
2005-2007 TV Xuxa Segunda a Sexta Rede Globo
2008- 2009 TV Xuxa Sábado Rede Globo

[editar] Especiais

Ano Programa Emissora
1987 Natal da Xuxa Rede Globo
1988 Natal da Xuxa Rede Globo
1989 Natal da Xuxa Rede Globo
1989 Natal da Xuxa Rede Globo
1990 Xuxa Especial Rede Globo
1991 Xuxa Especial - Fábrica de Ilusões Rede Globo
1992 Xuxa Especial - Lar dos Idosos Rede Globo
1993 Xuxa Especial - Presentes Mágicos Rede Globo
1994 Xuxa Especial - Crer Pra Ver Rede Globo
1995 Xuxa Especial - Deu a Louca Na Fantasia Rede Globo
1996 Xuxa 10 anos Rede Globo
1996 Direito de Ser Feliz Rede Globo
1996 Xuxa Especial - Natal Sem Noel Rede Globo
1997 A Festa dos Brinquedos Rede Globo
1997 Luz da Paz Rede Globo
1998 Xuxa 12 Anos com Você Rede Globo
1998 Uma Carta Para Deus Rede Globo
2001 à 2002 Planeta Verão Rede Globo
2003 Xuxa Especial de Natal - Siga Aquela Estrela Rede Globo
2004 Xuxa Especial de Natal - Papai Noel Sumiu Rede Globo
2005 Xuxa Especial de Natal - Folias de Natal Rede Globo
2006 Xuxa 20 anos Rede Globo
2006 Xuxa Especial de Natal - Natal Todo Dia Rede Globo
2007 Xuxa Especial de Natal - Giramundo Rede Globo
2007 Conexão Xuxa Rede Globo
2008 Xuxa e as Noviças Rede Globo
2009 Natal de Luz da Xuxa Rede Globo

[editar] Internacionais

Ano Programa Emissora País
1991-1993 El Show de Xuxa Telefe Argentina p/toda América Latina
1992-1993 Xuxa Park Tele 5 Espanha p/ toda Europa
1993 Programa Xuxa MTM Estados Unidos p/ todo mundo

[editar] Curiosidades

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[editar] A Turma da Xuxa

  • Praga - Armando Moraes
  • Dengue - Roberto Berttini
  • Moderninho - Reinaldo Waisman
  • Frentinha - Marcelo Ribeiro
  • Paquitas
  • Paquitos
  • Duda Little
  • Adriana Bombom
  • You Can Dance
  • Garotas do Zodíaco
  • Os Manos e As Minas
  • Txutxucão
  • Elefanta Bila Bilú
  • Xuxinha
  • Guto
  • Xurumelo
  • Monstrocão
  • Zig-Zag
  • Três Ratinhos (a amarela, a rosa e o azul)
  • X, Y e a Z
  • Os Baixinhos "Dançarinos" dos XSPB's: Luma Antunes, Eike Duarte, Vitor, Bebela, Tatá, Michelle Miranda, Thayanne Tavares, Nahuana, Ariane Menezes e outos

[editar] Filmografia[2]

Ano Filme
1979 Amor Estranho Amor - +10.000 espectadores
1983 Fuscão Preto - +- 500.000 espectadores
1983 O Trapalhão na Arca de Noé - 2.850.000 espectadores
1984 Os Trapalhões e o Mágico de Oróz - 2.465.898 espectadores
1985 Os Trapalhões no Reino da Fantasia - 1.751.709 espectadores
1988 Super Xuxa Contra Baixo Astral - 2.816.000 espectadores
1989 A Princesa Xuxa e os Trapalhões - 4.310.085 espectadores
1990 Lua de Cristal - 4.980.000 espectadores
1990 O Mistério de Robin Hood - 2.097.000 espectadores
1999 Xuxa Requebra - 2.100.000 espectadores
2000 Xuxa Popstar - 2.400.000 espectadores
2001 Xuxa e os Duendes - 2.657.091 espectadores
2002 Xuxa e os Duendes 2 - No Caminho das Fadas - 2.310.852 espectadores
2003 Xuxa Abracadabra - 2.217.368 espectadores
2004 Xuxa e o Tesouro da Cidade Perdida - 1.342.806 espectadores
2005 Xuxinha e Guto contra os Monstros do Espaço - 596.218 espectadores
2006 Xuxa Gêmeas - 1.100.000 espectadores
2007 Xuxa em Sonho de Menina - 309.174 espectadores
2009 Xuxa em O Mistério de Feiurinha - + de 1.200.000 espectadores, Pois ainda está nos Cinemas

Referências

[editar] Ver também

[editar] Ligações externas

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

PADRE MARCELO ROSSI


Marcelo Mendonça Rossi (São Paulo, 20 de maio de 1967) é um sacerdote católico brasileiro e ex–professor de educação física. É formado em educação física pela Fefisa. Como sacerdote, tornou-se um fenômeno de mídia e cultura de massas no fim dos anos 1990. É o maior fenômeno artístico cristão da América Latina com mais de 12 milhões de CDs vendidos ao longo de sua carreira.

O padre Marcelo Rossi ficou muito conhecido pela forma como adota danças e coreografias típicas do movimento Renovação Carismática Católica (RCC) e pela publicidade dos trabalhos (CDs, DVDs, cinema e televisão). Ele é geralmente descrito pelos meios de comunicação como um membro da Renovação Carismática Católica, sendo visto como um dos seus principais ícones.

Cantando, dançando e fazendo coreografias em missas lotadas e programas de TV, o padre Marcelo Rossi se propõe a levar às pessoas a mensagem de Cristo e os ensinamentos da Igreja de uma maneira original, moderna e leve. Ele já gravou nove discos desde 1998, aparece em programas de TV com certa regularidade, possui um programa de rádio com mais de 100.000 espectadores em todo o país e suas missas a céu aberto atraem milhares de fiéis.

O padre Marcelo Rossi é bastante popular entre os católicos carismáticos, mas alguns católicos tradicionais têm restrições a algumas de suas práticas – bem como a certas práticas da própria Renovação Carismática Católica. Seu estilo já foi criticado por alguns setores da Igreja no Brasil, mas logo obteve mais respeito e aprovação.

O sacerdote apresenta ao vivo às 6h de todos os domingos o programa Santa Missa em Seu Lar pela Rede Globo de televisão e pela Rede Vida, todos os sábados às 15h a Missa do Santuário Mãe de Deus. Na Rádio Globo apresenta das 9h às 10h de segunda à sábado o Programa Momento de Fé, considerado por muitos comunicadores como um fenômeno de audiência do rádio moderno.

Discografia

  • 1998 - Músicas para Louvar ao Senhor - 4 milhões de cópias vendidas;
  • 1999 - Um Presente para Jesus - 2,5 milhões;
  • 2000 - Canções para um Novo Milênio - 2 milhões;
  • 2001 - Paz - 400 mil;
  • 2002 - Anjos - 150 mil;
  • 2003 - Maria, Mãe do Filho de Deus - 800 mil;
  • 2006 - Minha Bênção - 1,6 milhão;
  • 2008 - Paz Sim, Violência Não - Vol. 1 - Ao vivo de Interlagos - 400 mil;
  • 2008 - Paz Sim, Violência Não - Vol. 2 - Ao vivo de Interlagos - 550 mil.

[editar] Filmografia

[editar] Ver também

FABIO JR

Fábio Correa Ayrosa Galvão, conhecido como Fábio Júnior ou Fábio Jr. (São Paulo, 21 de novembro de 1953) é um cantor de música popular romântica e um ator brasileiro. Teve vários papéis de protagonista na Rede Globo. Atualmente, esta sem fazer novelas desde de 1998, seu último trabalho foi na novela Corpo Dourado.

Biografia

Começou na música tocando com os irmãos em grupos como Os Colegiais, Os Namorados, Bossa 4 e Arco-Íris e, mais tarde (em 1971) se lançou em carreira solo gravando canções em inglês (com pseudônimos como Uncle Jack e Mark Davis, sendo que como o último teve um hit, "Don't Let Me Cry", de 1973).

Adotou o pseudônimo de Fábio Júnior para não ser confundido com o ator Flávio Galvão e começou a apresentar, ao lado do cantor Sílvio Brito, o programa Hallelluyah!, na extinta TV Tupi.

A televisão foi um meio fundamental para a carreira de Fábio. Gravou seu primeiro compacto como Fábio Júnior em 1975. No ano seguinte, participou de sua primeira telenovela, Despedida de Casado, que foi censurada. Sua estréia na tela se deu na novela Nina, mas uniu seus dois talentos em um Caso Especial chamado "Ciranda Cirandinha", na Rede Globo, que se tornou série. No episódio "Toma que o Filho é Teu" lançou a música "Pai", que inspirou a novela Pai Herói, em 1979. Até hoje, esta é sua canção mais emblemática.

Em 1976 se casou pela primeira vez com Tereza de Paiva Coutinho, que não faz parte do meio artístico. Em 1980 atuou pela única vez no cinema ,no filme Bye Bye Brasil, de Cacá Diegues. Seu primeiro LP foi lançado em 1981, mas Fábio Júnior não abandonou a carreira de ator, trabalhando nas novelas Cabocla, em 1979, Água Viva, em 1980, O Amor é Nosso, em 1981 e Louco Amor, em 1983, todas na Rede Globo. Em 1983 gravou seu primeiro especial para a TV (Nunca Deixe de Sonhar) e passou a se dedicar somente à carreira de cantor, cuja tradição em baladas românticas já haviam lhe dado o epíteto de sucessor de Roberto Carlos. O casamento com a atriz Glória Pires (garantindo o papel de "casal perfeito", que os levou a representar Romeu e Julieta em um especial de televisão) também garantiu os holofotes necessários ao cantor. Em 1982 nasceu sua primeira filha, a também atriz Cléo Pires. Em 1985 voltou à TV com a novela Roque Santeiro e trocou a Som Livre pela CBS. Na nova gravadora, passou a dedicar-se à sua carreira em castelhano, que culminou em 1987, quando ganhara o prêmio "Antorcha de Plata" (Tocha de Prata) no festival chileno de Viña del Mar. Nesse mesmo ano gravou a canção "Sem limites pra sonhar" com a cantora britânica Bonnie Tyler (que cantava a parte da letra em inglês).

É também pai de Krizia, Tainá e Filipe Galvão, frutos do seu casamento com Cristina Karthalian.

Teve um casamento relampago com a atriz Patrícia de Sabrit que só durou 3 meses.

Casou-se pela sexta vez no dia 1 de setembro de 2007 com a modelo Mari Alexandre. Em 2009, teve um filho com a modelo. Como fez vasectomia, Mari precisou utilizar a fertilização in vitro para engravidar.[1]

A Globo confirma oficialmente que Filipe Galvão,seu filho com Cristina Karthalian,será o protagonista da nova temporada de Malhação que estréia em novembro de 2009[2]

[editar] Filmografia

[editar] Trabalhos na televisão

[editar] Filmes

[editar] Discografia

  • 1975: Fábio Jr.
  • 1979: Fábio Jr.
  • 1982: Fábio Jr.
  • 1984: Fábio Jr.
  • 1985: Fábio Jr. Quando Gira o Mundo
  • 1986: Sem Limites Pra Sonhar
  • 1988: Fábio Jr. Vida
  • 1989: Fábio Jr. Ao Vivo
  • 1991: Fábio Jr. Intuição
  • 1992: Fábio Jr.
  • 1993: Fábio Jr. Desejos
  • 1994: Fábio Jr.
  • 1995: Fábio Jr.
  • 1996: Fábio Jr. Obrigado
  • 1997: Só Você e Fábio Jr. Ao Vivo
  • 1998: Compromisso
  • 1999: Contador de Estrelas
  • 2000: De Alma e Coração
  • 2002: Fábio Jr. Acústico
  • 2003: Fábio Jr. Ao Vivo
  • 2004: O Amor é Mais
  • 2006: Minhas Canções
  • 2008: Fábio Jr. & Elas
  • 2009: Romântico

[editar] Compactos

  • 1980: Fábio Jr.
  • 1981: Fábio Jr.
  • 1982: Fábio Jr.
  • 1984: Fábio Jr. Canta em Spanol

[editar] Coletâneas

  • 1988: O Melhor de Fábio Jr.
  • 1991: Fábio Jr. Coleção de Sucessos
  • 1993: Grandes Momentos Fábio Jr.
  • 1996: Fábio Jr. com Amor
  • 1997: O Melhor de Fábio Jr.
  • 1997: Seus Maiores Sucessos
  • 1998: Fábio Jr. Grandes Sucessos
  • 1998: As Melhores
  • 1999: Sem Limites Pra Sonhar
  • 1999: O Essencial de Fábio Jr.
  • 2000: Fábio Jr.
  • 2000: 21 Super Sucessos
  • 2001: 100 Anos de Música
  • 2001: Grandes Sucessos
  • 2004: Perfil
  • 2005: Novelas
  • 2005: Mais de 20 e Poucos Anos
  • 2006: Maxximum Fábio Jr.

[editar] DVDs

  • 1997: Fábio Jr. Ao Vivo
  • 1998: Compromisso
  • 2003: Fábio Jr. Ao Vivo
  • 2007: Fábio Jr. Minhas Canções (Especial da Rede Record)
  • 2008: Fábio Jr. & Elas

Referências

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Ayrton Senna

AYRTON SENNA EU TENHO MUITO ORGULHO DE TER NASCIDO NO MESMO DIA E MES DIA 21/03 NOS FAZEMOS ANIVERSARIO JUNTOS EU AQUI NA TERRA E ELE LÁ NO CÉU. BJ EU TE AMO

yrton Senna da Silva[1] (São Paulo, 21 de março de 1960Bologna, 1º de Maio 1994) foi um piloto brasileiro de Fórmula 1, três vezes campeão mundial, nos anos de 1988, 1990 e 1991. Foi também vice-campeão no controverso campeonato de 1989 e em 1993. Morreu em acidente no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, durante o Grande Prêmio de San Marino de 1994.

Seu excelente desempenho nas fórmulas anteriores (especialmente na Fórmula 3 inglesa em 1983) o levou a estrear na Fórmula 1 no Grande Prêmio do Brasil de 1984 pela equipe Toleman-Hart. Logo na sua primeira temporada na categoria máxima, Senna demonstrou rapidamente um talento excepcional levando a pequena equipe inglesa à exaustão e a obter resultados jamais alcançados. É considerado um dos maiores nomes do esporte brasileiro e um dos maiores pilotos da história do automobilismo[2][3]

Em dezembro de 2009 Ayrton Senna foi eleito, por seus próprios pares, o melhor piloto de Fórmula-1 de todos os tempos . A eleição foi organizada pela revista inglesa Autosport, que consultou 217 pilotos que passaram pela categoria.[4]


Ayrton Senna ganhou seu primeiro kart, um presente que deveria ter sido dado à sua irmã Viviane, que rejeitara o presente, aos três anos de idade. Era um pequeno kart, com um motor de Cortador de Grama de 1 hp. Sobre o presente, Senna disse que "até então era uma brincadeira, e eu gostei da brincadeira", o que chamou de "seu primeiro contato com o esporte". Ayrton Senna era canhoto.[5] Na juventude correu de kart, foi campeão da Fórmula 3 britânica e fez sua estreia na Fórmula 1 em 1984, com um carro da equipe Toleman. Passou para a Lotus em 1985 e ganhou seis corridas durante três temporadas. Em 1988 se juntou ao francês Alain Prost, na McLaren, e ganhou seu primeiro campeonato mundial de Fórmula 1. Também com Alain Prost, protagonizou uma das maiores rivalidades da Fórmula 1. Senna foi campeão mais duas vezes, em 1990 e 1991, sendo a de 1990 decidida de uma forma bastante controversa devido a uma colisão com Prost.

Nos dois anos seguintes com a McLaren, apesar de dirigir um carro inferior, Senna ainda venceu oito corridas e terminou o ano de 1993 como vice-campeão. Em 1994 saiu da McLaren e foi para a então dominante equipe Williams-Renault, onde encerrou sua carreira num trágico acidente na sétima volta do GP de San Marino, disputado no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, e que foi testemunhado ao vivo por milhões de fãs em todo o mundo.

Senna esteve próximo de vencer o GP de Mônaco de 1984, sua temporada de estréia, e dirigindo um carro inferior. Sua primeira vitória viria no GP de Portugal, sendo que os dois GPs foram disputados sob fortes chuvas.[6] Detém 19 voltas mais rápidas, 65 pole-positions, 41 vitórias e 614 pontos marcados em 161 corridas disputadas de 1984 a 1994. O seu recorde de seis vitórias no GP de Mônaco, seu primeiro título mundial em 1988 no GP do Japão, bem como sua impressionante exibição no chuvoso Grande Prêmio da Europa de 1993 são bons exemplos de seu talento ao volante.

Monumento a Ayrton Senna, instalado na entrada do túnel sob o Parque Ibirapuera, São Paulo, e que leva seu nome. Obra da artista Melinda Garcia. Observe a foto sem a bandeirinha, o símbolo da "marca Senna" fora furtado..

Dedicado e competitivo ao extremo,[6] ele afirmava sempre que não se contentava em ser o segundo melhor, mesmo que isso significasse o fim da corrida para ele. O seu companheiro de Williams, Damon Hill, sugeriu que Senna "prefere bater no seu oponente do que ser derrotado". Cruzou algumas vezes a linha do fairplay, sendo a sua mais famosa atitude na penúltima prova de 1990, o GP do Japão. Na pole position, Senna, que ate então liderava o campeonato mundial, deliberadamente não deixou que o rival Alain Prost (então segundo colocado no campeonato) o ultrapassasse na primeira curva da corrida. Ambos os carros se tocaram e saíram rodando para a caixa de brita; a saída de Prost garantia o título a Senna, o que se confirmou em duas ou três voltas após a decisão da direção de prova em não interromper a corrida. Este acidente Japão foi considerada por muitos uma revanche do ano anterior em que Prost, desta vez em primeiro lugar no campeonato, fez a mesma coisa com Senna que precisava vencer a corrida para ter alguma chance no mundial. A colisão tirou Prost da corrida e Senna conseguiu continuar, mas foi desclassificado por cortar caminho numa chicane. Essa manobra deu a Prost o título mundial de 1989. Em 1991 também no Japão Senna conquistou seu terceiro campeonato mundial com o segundo lugar na prova. Na entrevista com os três primeiros colocados declarou que 1990 havia sido uma final triste para o campeonato e que sua decisão de não deixar Prost ultrapassá-lo na primeira curva devia-se ao fato da direção de prova ter se recusado a alterar a pole position do lado de dentro da pista para o lado de fora. Em sua visão a pole position (que havia sido conquistada por ele em 1990 no Japão) possuia uma desvantagem por estar do lado sujo da pista, o que o teria feito perder a primeira posição para Prost logo após a largada.

Também é notável a dualidade de seu caráter. Esse desejo intenso de vencer na pista fazia grande contraste com sua personalidade humana e compassiva. Como um homem profundamente religioso, usou parte de sua fortuna para criar o Instituto Ayrton Senna com o propósito de ajudar os jovens pobres do Brasil e no mundo. Senna vivia sempre muito preocupado com o potencial perigo desse esporte e sempre lutou junto aos organizadores e pilotos para melhorar a segurança nas pistas.[6]

[editar] A carreira nas pistas

[editar] O início

Paulistano nascido no tradicional bairro de Santana,[7][8] filho de um empresário brasileiro, logo interessou-se por automóveis. Incentivado pelo pai, um entusiasta das competições automobilísticas, ganhou o seu primeiro kart, feito pelo próprio pai (Sr. Milton), aos quatro anos de idade, e que tinha um motor de máquina de cortar grama. A habilidade do garoto na condução do novo brinquedo impressionou a família. Aos nove anos, já conduzia jipes pelas estradas precárias dentro das propriedades rurais do pai.

Começou a competir oficialmente nas provas de kart aos treze anos. Depois de terminar como segundo colocado em várias ocasiões, em 1977 ganhou o Campeonato Sulamericano de Kart.

Em 1981 começou a competir na Europa, ganhando o campeonato inglês de Fórmula Ford 1600 e foi campeão europeu e britânico de Fórmula 2000 no ano seguinte. Nessa época adotou o nome de solteira da mãe, Senna, pois Silva é um nome bastante comum no Brasil.

Em 1983, Senna ganhou o campeonato inglês de Fórmula 3, depois de muita luta e, muitas vezes controversa, batalha com Martin Brundle. Também triunfou no prestigioso Grande Prêmio de Macau pela Teddy Yip's Theodore Racing Team, diretamente relacionado à equipe que o conduziu à F3 britânica.

Neste último campeonato, após várias vitórias em Silverstone, a imprensa inglesa especializada chegou a chamar o circuito de Silvastone[9] em homenagem a Ayrton.

[editar] Fórmula 1

Senna atraiu a atenção de diversas equipes de Fórmula 1 como Williams, McLaren, Brabham e Toleman. Ao contrário do que se imagina, seu compatriota brasileiro, Nelson Piquet não se opôs à sua contratação pela Brabham. A patrocinadora da equipe, a Parmalat, tinha mais interesse em ter um piloto italiano na equipe do que ter dois brasileiros, influenciando na decisão da equipe em contratar o piloto italiano Teo Fabi para a temporada. Senna, imaginando que Piquet tinha mais influência na equipe, ficou ressentido declarando em uma entrevista que "Ele (Piquet) não ajudou e nem atrapalhou", dando a entender de que sua ida à Brabham foi vetada pelo então bicampeão mundial.

Assim, das três remanescentes, apenas a pequena Toleman ofereceu a ele um carro para disputar o ano de 1984.

[editar] 1984: Toleman

Toleman TG184 de Senna à mostra em Donington Grand Prix Collection.

Senna marcou seu primeiro ponto no campeonato mundial de pilotos logo no segundo grande prêmio que disputou, em Kyalami na África do Sul. Ele repetiu o resultado duas semanas depois, no Grande Prêmio da Bélgica, disputado no circuito de Zolder. Uma semana depois, o piloto brasileiro não conseguiu tempo para o Grande Prêmio de San Marino. Foi a única vez na carreira que isso aconteceu.

Mas sua performance no GP de Mônaco em 1984 trouxe-lhe todas as atenções das demais equipes. Classificou-se em 13º no grid de largada e fez um rápido progresso através das estreitas ruas de Monte Carlo. Na volta 19, passou Niki Lauda que estava em segundo, e começou a ameaçar o líder Alain Prost, e continuou por várias voltas lutando pelo primeiro lugar com seu limitado Toleman. A esta altura já chovia muito no circuito e a corrida foi interrompida na volta 31 por razões de segurança. Senna chegou a comemorar a vitória ultrapassando Alain Prost a poucos metros da linha de chegada mas, nesses casos, o regulamento mandava considerar as colocações da volta anterior e, ainda, por ter sido interrompida com mais da metade da corrida, os pontos deveriam ser computados pela metade (ver curiosidades).

Senna ainda ganhou dois pódiums naquele ano - terceiro no Grande Prêmio da Inglaterra, em Brands Hatch, e no GP de Portugal, em Estoril. Isso o deixou empatado com Nigel Mansell com 13 pontos, apesar de ter perdido o GP da Itália quando a Toleman o suspendeu de correr por quebra de contrato, depois dele ter assinado com a Lotus para o ano de 1985.

Ainda em 1984 Senna tomou parte nos 1000 km de Nürburgring, onde pilotou o Porsche 956 para o oitavo lugar, correndo em parceria com Henri Pescarolo e Stefan Johansson.

Também participou de uma corrida de exibição para celebrar a inauguração do novo circuito de Nürburgring. A maioria dos melhores pilotos da F1 participaram do evento, dirigindo carros Mercedes 190e 2.3-16 idênticos. Senna venceu Lauda e Carlos Reutemann.

[editar] 1985-1987: Lotus

Na Lotus, em 1985, ele tinha como parceiro o italiano Elio de Angelis. Senna largou em quarto na sua primeira corrida pela nova equipe na abertura da temporada no Brasil, no circuito de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, mas abandonou a prova devido a problemas elétricos.

Na segunda corrida do ano, o GP de Portugal, disputado no autódromo de Estoril, em 21 de abril de 1985, conseguiu sua primeira vitória na Fórmula 1, largando na pole position sob pesada chuva. Prost, em segundo, abandonou depois de bater no muro. Senna conseguiu sua segunda vitória, também sob chuva, no GP da Bélgica, no circuito de Spa-Francorchamps.

Graças ao excelente motor Renault de treinos, Senna passaria a ser o "rei das pole positions". Mas, nas pistas, ele não terminou a maioria dos grandes prêmios. Encerraria o ano com uma corrida marcante no GP da Austrália, quando repetiu seu ídolo Gilles Villeneuve e pilotou um bom tempo sem o bico do carro, saindo várias vezes da pista mas mantendo a segunda posição. O carro mais uma vez não aguentou o esforço e Senna abandonou a corrida.

Senna terminou a temporada de 1985 em quarto lugar no Campeonato Mundial de Pilotos, com 38 pontos e seis podiums (duas vitórias, dois segundos e dois terceiros lugares), além de sete pole positions.

Senna pilotando para a Lotus no GP da Inglaterra de 1986, em Brands Hatch.

Em 1986, Ayrton escolheu Scot Johnny Dumfries como parceiro, vetando o inglês Derek Warwick sob a alegação de que a Lotus não tinha condições de manter carros competitivos para dois pilotos de ponta ao mesmo tempo.

A nova Lotus 98T mostrou ser mais confiável em 1986 e a temporada começou bem para Senna, terminando em segundo a corrida vencida pelo também brasileiro Nelson Piquet, numa dobradinha caseira, no GP do Brasil em Jacarepaguá. Reconhecendo estar com um carro inferior aos das Williams e McLaren, Senna passou a adotar uma estratégia de não parar para trocar pneus, buscando ficar na frente dos adversários o maior tempo possível. Com essa tática ele passou a liderar o campeonato pela primeira vez na carreira, depois de vencer o GP da Espanha, em Jerez de la Frontera, no qual bateu a Williams de Nigel Mansell por 0,014s - uma das menores diferenças de chegada da história da F1.

Mas a liderança do campeonato não foi mantida por muito tempo já que Senna abandonou diversas outras corridas por problemas mecânicos. A caça ao primeiro título mundial acabou sendo uma luta entre Prost e sua McLaren-TAG e a dupla Piquet e Mansell da Williams-Honda.

Na Hungria, um circuito ainda mais travado (que não permitia ultrapassagens), repetiu uma vez mais a estratégia, mas foi ultrapassado por Nelson Piquet, numa das mais sensacionais manobras da história da Fórmula 1 moderna.

Ainda nesse ano, Senna se tornaria definitivamente um ídolo no Brasil ao conquistar sua segunda vitória na temporada no GP dos Estados Unidos, disputado em Detroit, e terminou o campeonato novamente na quarta colocação, com 55 pontos, oito poles e seis pódiums.

O ano de 1987 veio com muitas promessas de dias melhores. A Lotus tinha agora o mesmo poder dos motores Honda das Williams depois que a Renault decidira se retirar do esporte. Depois de um começo lento, Senna ganhou duas corridas em seguida: o prestigioso GP de Mônaco (a primeira do recorde de seis vitórias no principado) e o GP dos Estados Unidos em Detroit, também pelo segundo ano seguido, e mais uma vez chegou à liderança do campeonato. Nesse momento, a Lotus-Honda 99T parecia ser mais ou menos igual aos ótimos Williams-Honda, mais uma vez pilotados por Piquet e Mansell. Mas apesar da performance do 99T, que usava a tecnologia da suspensão ativa, as Williams FW11Bs de Piquet e Mansell eram ainda carros a serem batidos. A diferença entre as duas equipes nunca foi tão evidente quanto no GP da Inglaterra de 1987, em Silverstone, onde Mansell e Piquet voaram sobre as Lotus de Senna e seu parceiro, Satoru Nakajima. Depois de rodar na pista devido a uma falha na embreagem a três voltas do final no GP do México, Senna ficou fora da luta pelo campeonato, deixando Piquet e Mansell brigando por ele nas últimas duas corridas.

Mansell feriu-se nas costas em um grave acidente durante os treinos para o GP do Japão de 1987, em Suzuka, deixando o campeonado nas mãos de Piquet. Entretanto, isso significava que Senna poderia terminar a temporada em segundo lugar se ele terminasse a corrida entre os três primeiros nas duas corridas que faltavam - Japão e Austrália. Ele terminou as duas em segundo, mas as medições feitas no carro depois do GP da Austrália constataram que os dutos dos freios eram mais largos do que o permitido pelo regulamento e Senna foi desclassificado, dando à Lotus a sua última bem sucedida temporada. Ele acabou classificado em terceiro na colocação final, com 57 pontos, uma pole e oito podiums (duas vitórias, quatro segundos e dois terceiros). Essa temporada marcou uma reviravolta na carreira de Senna depois dele ter construído uma profunda relação com a Honda, que lhe rendeu grandes dividendos. Ayrton foi contratado pela McLaren que acertou com a Honda o fornecimento de motores V6 Turbo para 1988.

[editar] 1988-1993: McLaren

Em 1988, as McLaren-Honda ostentavam os números 11 e 12, desta vez com a dupla Alain Prost e Ayrton Senna. A feroz competição entre Senna e Prost fez rachar a relação entre os dois e culminou com um alto número de dramáticos acidentes entre eles. A dupla venceu 15 das 16 corridas disputadas, com predomínio total da McLaren MP4/4 em 1988, e Senna conquistou seu primeiro campeonato mundial.

Senna pilotando a McLaren em 1988.

Senna dirigia a McLaren MP4/5 em 1989. Nesse ano, a rivalidade entre ele e Prost intensificou as batalhas na pista e uma grande guerra psicológica. Prost conquistou o tri-campeonato em 1989 depois de uma colisão com Senna durante o GP do Japão, em Suzuka, penúltima corrida da temporada, e que Senna precisava vencer para ter chances de conquistar o campeonato mundial. Senna tentou ultrapassar Prost na chicane, os dois "tocaram" os pneus e foram para fora da pista com os carros entrelaçados. Senna retornou à pista auxiliado pelos fiscais, que empurraram seu carro pois o motor havia apagado e ele foi direto aos boxes para reparar o bico do carro danificado na manobra. Voltando à pista, tirou a liderança de Alessandro Nannini, da Benetton, e chegou em primeiro, sendo desclassificado pela FIA por cortar a chicane depois da colisão com Prost. A penalização e a suspensão temporária de sua superlicença - que é a habilitação de um indivíduo para pilotar carros de F1 - fez com que Senna travasse uma batalha de palavras com a FIA e seu presidente Jean-Marie Balestre.[10]

Em 1990, no mesmo circuito e com os dois pilotos novamente disputando o título mundial, Senna tirou a pole de Prost. A Ferrari de Prost fez uma largada melhor e pulou à frente da McLaren de Senna, que antes mesmo da largada havia declarado que não permitiria uma ultrapassagem de Prost. Na primeira curva, Senna tocou a roda traseira de sua McLaren na Ferrari de Prost a 270 km/h (170 mph), levando os dois carros para fora da pista. Ao contrário do ano anterior, desta vez o abandono dos pilotos deu a Senna o seu segundo título mundial.

Um ano mais tarde, depois de conquistar seu terceiro título mundial, Senna explicou à imprensa o que acontecera no ano anterior em Suzuka. Ele tinha como prioridade conseguir a pole pois havia recebido informações seguras de que esta mudaria de lado, passando para a esquerda, o lado limpo da pista, somente para descobrir que essa decisão havia sido revertida por Balestre depois que ele conquistara a pole. Explicando a colisão com Prost, Senna disse que queria deixar claro que ele nunca iria aceitar as decisões injustas de Balestre, incluindo a sua desclassificação em 1989 e a pole de 1990:[10]

"Eu acho que o que aconteceu em 1989 foi imperdoável e eu nunca irei esquecer isso. Eu me empenho em lutar até hoje. Você sabe o que aconteceu aqui: Prost e eu batemos na chicane, quando ele virou sobre mim. Apesar disso, eu voltei à pista, ganhei, e eles decidiram contra mim, o que não foi justo. E o que aconteceu depois foi "teatro", mas eu não sei o que pensei. Se você faz isso, você será penalizado, multado e talvez perca sua licença. Essa é a forma correta de trabalhar? Não… Em Suzuka no ano passado eu pedi aos organizadores para trocar o lado da pole. Não foi justo, porque o lado direito é sempre o sujo. Você se esforça pela pole e é penalizado por isso. E eles dizem: "Sim, sem problema." E depois o que acontece? Balestre dá a ordem para não mudar nada. Eu sei como o sistema funciona e eu pensei que foi mesmo uma m****. Então eu disse a mim mesmo: "Ok, aconteça o que acontecer, eu vou entrar na primeira curva antes - Eu não estava preparado para deixar o outro (Alain Prost) chegar na curva antes de mim. Se eu estou perto o suficiente dele, ele não poderá virar na minha frente - e ele será obrigado a me deixar seguir." Eu não me importo em bater; eu fui para isso. E ele não quis perder a chance, virou e batemos. Foi inevitável. Tinha que acontecer. "Então você deixou isso acontecer", alguém diria. "Por que eu causaria isso?". Se você se ferrar cada vez que estiver fazendo o seu trabalho limpo, conforme o sistema, o que você faz? Volta para trás e diz "Obrigado"? De jeito nenhum! Você deve lutar para o que você acha que é certo. Se a pole estivesse colocada na esquerda, eu teria chegado na frente na primeira curva, sem problemas. Que foi uma péssima decisão manter a pole na direita, e isso foi influenciado pelo Balestre, isso foi. E o resultado foi que aconteceu na primeira curva. Eu posso ter contribuído, mas não foi minha responsabilidade".[10]

Em 1992, Senna estava determinado a vencer apesar do desânimo na McLaren com as Williams FW14B, o melhor carro da temporada. Senna chegou até a cogitar correr na fórmula Indy.[11] O novo carro da McLaren, o modelo MP4-7A, para a temporada, tinha diversas falhas.

Houve um atraso em fazer o novo carro (ele estreou na terceira corrida, no GP do Brasil) além da carência de confiabilidade da suspensão ativa, que deixava o carro imprevisível nas curvas rápidas, enquanto os motores Honda V12 não eram os mais potentes. Senna venceu em Mônaco, Hungria e Itália naquele ano, e acabou o campeonato num modesto quarto lugar perdendo o terceiro para Michael Schumacher na última corrida.

Senna demorou muito a decidir o que fazer em 1993 e chegou ao final do ano sem ser contratado por nenhuma equipe. Ele sentiu que os carros da McLaren não seriam competitivos, especialmente depois que a Honda resolveu se retirar da F1 no final de 1992, e não poderia ir para a Williams enquanto Prost estivesse por lá, pois o contrato dele proibia a equipe de ter Senna como seu parceiro.

Ron Dennis, chefe da McLaren, estava tentando assegurar um fornecimento de motores Renault V10 para 1993. Com a recusa da Renault, a McLaren foi obrigada a pegar os motores Ford V8 como um cliente comum. Dessa forma, a McLaren recebeu versões de motores mais velhas do que os clientes preferenciais da Ford, como a Benetton, e tentou compensar essa deficiência de potência com mais tecnologia e sofisticação, inclusive um sistema efetivo de suspensão ativa. Dennis finalmente persuadiu Senna a voltar para a McLaren, mas o brasileiro concordou somente em assinar para a primeira corrida da temporada, na África do Sul, onde ele iria verificar se os carros da McLaren eram competitivos o bastante para lhe proporcionar uma boa temporada.

Senna concluiu que esse novo carro tinha um surpreendente potencial mas ainda estava abaixo da potência, e não seria páreo para a Williams-Renault de Prost. Senna decidiu não assinar por uma temporada e sim por cada corrida a ser disputada. Eventualmente ele poderia permanecer por um ano, apesar de que algumas fontes afirmarem que isso foi mais um jogo de marketing entre Dennis e Senna.

Depois de terminar em segundo na corrida de abertura da temporada na África do Sul, Senna ganhou os GPs do Brasil e da Europa, na chuva. Esta última é freqüentemente lembrada como sendo uma de suas maiores vitórias na F1. Ele largou em quarto e caiu para quinto na primeira curva, mas já estava liderando antes da primeira volta ser completada. Alguns pilotos precisaram de sete pit stops para trocar os pneus de chuva/lisos dependendo das mudanças climáticas ao longo da corrida. Senna foi segundo na Espanha e quebrou o recorde de seis vitórias em Mônaco, o que lhe fez jus ao antigo apelido de Graham Hill: Mister Mônaco. Depois de Mônaco, a sexta corrida da temporada, Senna liderou o campeonato à frente da Williams-Renault de Prost e da Benetton de Michael Schumacher, apesar da inferioridade dos motores da McLaren. A cada corrida, as Williams de Prost e Damon Hill mostravam a superioridade, com Prost caminhando para o campeonato enquanto Hill mantinha os segundos lugares. Senna concluiu a temporada e sua carreira na McLaren com cinco vitórias (Brasil, Europa, Mônaco, Japão e Austrália) e ficou com a segunda colocação na classificação geral. A penúltima corrida da temporada foi marcada por um incidente entre Eddie Irvine e Senna, iniciado numa manobra de Irvine. O brasileiro, inflamado, foi aos boxes da equipe Jordan e socou o irlandês.[12]

[editar] 1994: Williams

Senna já havia tentado entrar para a Williams em 1993, mas foi impedido por Prost, que vetou seu nome. Senna se ofereceu para pilotar por nada, pois seu desejo era fazer parte da vencedora equipe Williams-Renault, mas foi impedido por uma cláusula no contrato[carece de fontes?] do francês que impedia o brasileiro de entrar para a equipe. Porém, essa cláusula não se estenderia até 1994, o que fez Prost se retirar das corridas um ano antes de vencer seu contrato, preferindo isso a ter seu principal rival como companheiro de equipe. Em 1994, Senna finalmente assinou com a equipe Williams-Renault.

Senna agora estava na equipe que havia ganho os dois campeonatos anteriores com um veículo muito superior aos demais. Era natural que, na pré-temporada, ele fosse considerado o favorito ao título, acompanhado de Damon Hill, que deveria fazer o papel de coadjuvante. Prost, Senna e Hill haviam ganho todas as corridas exceto uma, vencida por Michael Schumacher.

A pré-temporada de testes mostrou que o carro era rápido mas difícil de dirigir. A FIA havia banido os sistemas eletrônicos, incluindo a suspensão ativa, o controle de tração e os freios ABS para fazer o esporte mais "humano". A Williams não se mostrou um carro equilibrado no início da temporada. O próprio Senna fez várias declarações que o carro era instável e desajeitado, indicando que o FW16, depois de perder a suspensão ativa, os ABS e o controle de tração, entre outras coisas, já não oferecia a mesma superioridade mostrada pelos FW15C e FW14B dos anos anteriores. Apesar de menor potência, a equipe Benetton pilotada por Schumacher apontou como maior rival.

Senna pegando uma "carona" no carro de Mansell, que comemorava a vitória no GP da Inglaterra em Silverstone de 1991.

A primeira corrida da temporada 1994 foi no Brasil, disputado em Interlagos, quando Senna fez a pole. Na corrida, Senna assumiu a ponta, mas Schumacher com a Benetton tomou a liderança depois de passar Senna nos boxes na volta 21. Senna, determinado a vencer no Brasil, errou, perdendo o controle de sua Williams e rodando na curva da Junção, ficando encalhado na zebra e abandonando a prova na volta 55.

A segunda prova foi no Grande Prêmio do Pacífico, disputado em Aida, no Japão, onde Senna novamente ganhou a pole. Porém Senna envolveu-se numa colisão já na primeira curva. Ele foi tocado atrás por Mika Häkkinen e sua corrida acabou definitivamente quando a Ferrari de Nicola Larini também bateu na sua Williams. Seu companheiro de equipe, Damon Hill, terminou em segundo enquanto Schumacher venceu novamente.

Este foi o seu pior início de temporada de F1, falhando por não terminar e em não pontuar nas duas primeiras corridas, apesar de ter sido pole em ambas. Schumacher com sua Benetton estavam liderando o campeonato com vinte pontos de diferença para Senna, que estava com zero.

Luca Di Montezemolo, diretor da Ferrari naquela ocasião, informou que Senna veio até ele na quinta-feira anterior à prova de Ímola e elogiou a Ferrari pela batalha contra os eletrônicos na F1. Senna disse também que ele gostaria de encerrar sua carreira correndo pela Ferrari.[13]

[editar] O acidente fatal em Ímola

Na terceira corrida da temporada, o GP de San Marino, em Ímola, Senna declarou que esta deveria ser a corrida de início da temporada para ele, pois não havia terminado as anteriores e agora faltavam apenas catorze corridas. Senna mais uma vez conquistou a pole, mas o fim de semana não seria tão fácil. Ele estava particularmente preocupado com dois eventos. Um deles, na sexta-feira, durante a sessão de qualificação da tarde, um novato protegido de Senna e também brasileiro, Rubens Barrichello, envolveu-se num grave acidente em que perdeu o controle de sua Jordan, passou por cima de uma zebra e voou da pista, chocando-se violentamente contra uma barreira de pneus.

Felizmente, Barrichello saiu desse acidente com pequenas escoriações e o nariz quebrado, ferimento suficiente para impedi-lo de correr no domingo. Senna visitou seu amigo no hospital - ele pulou o muro depois que foi impedido de visitá-lo pelos médicos - e ficou convencido de que as normas de segurança deveriam ser revisadas.

A Curva Tamburello em 1994.
Mudanças feitas no autódromo Enzo e Dino Ferrari depois dos acidentes de 1994.

O segundo ocorreu no sábado, durante os treinos livres quando o austríaco Roland Ratzenberger, correndo pela Simtek, bateu violentamente na curva Villeneuve num acidente que começou a se formar na fatídica curva Tamburello, quando a asa dianteira de seu carro se soltou fazendo-o perder o controle do veículo. Levado ao Hospital Maggiore de Bolonha, ele faleceu minutos depois. Essa foi a primeira morte de um piloto na pista em dez anos - desde que a FIA adotara sérias medidas de segurança - e a primeira que Senna presenciou na Fórmula 1. Senna resolveu visitar o local do acidente para ver ele mesmo o que poderia ter acontecido e essa ousadia lhe custou mais uma advertência e algum desgaste na sua atribulada relação com a FIA.

Senna passou o final da manhã reunido com outros pilotos, determinado a recriar a antiga Comissão de Segurança dos Pilotos, a fim de melhorar a segurança na F1. Como um dos pilotos mais velhos, ele se ofereceu para liderar esses esforços.

Apesar de tudo, Senna e todos os outros pilotos concordaram em correr. Ele saiu em primeiro, mas J.J. Lehto deixou morrer sua Benetton, fazendo os outros pilotos desviarem dele. Porém Pedro Lamy, da Lotus-Mugen, bateu na parte traseira de Lehto, o que levou o safety car à pista por cinco voltas.

Na sétima volta a corrida foi reiniciada, e Senna rapidamente fez a terceira melhor volta da corrida, seguido por Schumacher. Senna iniciara o que seria a sua última volta; ele entrou na curva Tamburello e perdeu o controle do carro, seguindo reto e chocando-se violentamente contra o muro de concreto. A telemetria mostrou que Senna, ao notar o descontrole do carro, ainda conseguiu, nessa fração de segundo, reduzir a velocidade de cerca de 300 km/h (195 mph) para cerca de 200 km/h (135 mph).[14] Os oficiais de pista chegaram à cena do acidente e, ao perceber a gravidade, só puderam esperar a equipe médica. Por um momento a cabeça de Senna se mexeu levemente, e o mundo, que assistia pela TV, imaginou que ele estivesse bem, mas esse movimento havia sido causado por um profundo dano cerebral. Senna foi removido de seu carro pelo Professor Sidney Watkins, neurocirurgião de renome mundial pertencente aos quadros da Comissão Médica e de Segurança da Fórmula 1 e chefe da equipe médica da corrida, e recebeu os primeiros socorros ainda na pista, ao lado de seu carro destruído, antes de ser levado de helicóptero para o Hospital Maggiore de Bolonha onde, poucas horas depois, foi declarado morto.

Mais tarde o Professor Watkins declarou:

Ele estava sereno. Eu levantei suas pálpebras e estava claro, por suas pupilas, que ele teve um ferimento maciço no cérebro. Nós o tiramos do cockpit e o pusemos no chão. Embora eu seja totalmente agnóstico, eu senti sua alma partir nesse momento.

Foi encontrado no carro de Ayrton Senna uma bandeira austríaca que, em caso de uma possível vitória, Ayrton Senna a empunharia em homenagem ao austríaco Roland Ratzenberger, morto um dia antes.[15]

Senna em sua McLaren.

Foi um GP trágico. Além do acidente de Barrichello e das mortes de Senna e Ratzenberger, o acidente entre J.J. Lehto e Pedro Lamy fez arremessar dois pneus para a arquibancada, ferindo vários torcedores. O italiano Michele Alboreto, da Minardi, perdeu um pneu na entrada dos boxes e se chocou contra os mecânicos da Ferrari, ferindo também um mecânico da Lotus.

Não bastando isso, durante alguns minutos as comunicações no circuito entraram em colapso permitindo que o piloto Erik Comas, da equipe Larousse, deixasse o pit-stop e retornasse à corrida quando ela já havia sido interrompida. Comas somente entendeu o que estava acontecendo quando os fiscais de pista mais próximos ao acidente tremularam nervosamente suas bandeiras vermelhas indicando-lhe a situação. Se não fosse essa atitude, ele poderia ter batido no helicóptero que estava no meio da pista aguardando para levar Senna ao hospital.

A imagem de Ayrton apoiado na sua Williams, flagrado pelas tevês, com o olhar distante e perdido, pouco antes do início do GP, ficaria marcada para sempre entre seus fãs.

[editar] As Investigações sobre os acidentes

De acordo com a perícia, Senna perdeu o controle do carro devido à quebra da coluna de direção[16] do seu Williams. O documento sugere que houve negligência dos técnicos da equipe numa reparação feita na coluna de direção. Em novembro de 1996, a denúncia do promotor Maurizio Passarini foi acolhida pelo juiz Diego Di Marco. Frank Williams, Patrick Head, Adrian Newey, Federico Bondinelli (um dos responsáveis pela empresa que administrava o autódromo de Ímola), Giorgio Poggi (o responsável pela pista), Roland Bruinseraed (o director da prova), e o mecânico que soldou a coluna de direção do Williams foram indiciados por homicídio culposo, por negligência e imprudência. Porém, em dezembro de 1997, o juiz Antonio Constanzo absolveu os acusados.

Em 2004, um documentário de televisão da National Geographic chamado "A morte de Ayrton Senna" foi transmitido para o mundo inteiro. O programa considerou os dados disponíveis do carro do Senna para reconstituir a seqüência de eventos que o conduziu ao acidente fatal. O programa concluiu que longo período que o safety-car permaneceu na pista fez reduzir as pressões nos pneus de Senna, abaixando o carro. Com o carro mais baixo, o chassi tocou o solo fazendo o carro saltar tornando a direção incontrolável. Senna teria reagido mas, com os pneus travados, ele foi arremessado para fora da curva. O programa concluiu que se as reações do piloto tivessem sido mais lentas, ele talvez poderia ter sobrevivido. Pilotos e especialistas em Formula 1 excluem parte dessa teoria como improvável, pois os pneus de Formula 1 se aquecem até a temperatura ideal depois de percorrer apenas 2 km, meia volta no circuito de San Marino, assim na volta 7 os pneus do carro de Senna já estariam aquecidos.

[editar] As discussões

Senna tinha 34 anos quando morreu. Sua morte aconteceu primariamente por um impacto inesperado da roda com o muro que fez o pneu estourar e a uma velocidade incrível o pneu estourado com a roda voou a cerca de 208 km/h atingindo o capacete verde e amarelo na fronte, acima do olho direito. O impacto foi tão forte que a roda voou quase 60 metros e o carro de Senna ainda voltou para a pista. Feitos os calculos da quantidade de movimento de uma roda de 17 kg e a força proveniente do impacto, concluiu-se que ela seria insuportável e o resultado esperado seria que o cérebro tivesse danos extensos e parte dele vindo praticamente se "liquefazer", mas o capacete de Senna suportou boa parte do impacto. O capacete de Senna mostrou uma quebra com grande afundamento acima da viseira, o que assustou todos com a violência do impacto, obviamente insuportável para qualquer ser vivo. Na análise dos médicos na pista, no hospital e na autópsia depois de constatada a morte cerebral, foram percebidos três graves traumas, um grande choque que provocou fraturas na têmpora e rompendo a artéria temporal, uma fratura na base do crânio devido a potência do impacto, e além do mais um pedaço de fibra de carbono da carenagem penetrou o visor do capacete e adentrou a órbita acima do olho direito, danificando irreversívelmente o lobo frontal. Qualquer um dos três ferimentos seria suficiente para lhe tirar a vida.

Tanto a FIA como as autoridades italianas mantém a versão de que Senna não morreu instantaneamente, e sim no hospital, para onde ele foi levado rapidamente de helicóptero. Existe uma interminável discussão entre as autoridades a esse respeito.

Ainda se discute porque Senna não foi declarado morto na pista. Especula-se que isso se deve à lei italiana que diz que quando uma pessoa morre em um evento desportivo, essa morte deve ser investigada, fazendo com que o evento seja cancelado. O diretor do instituto legal de medicina do Porto (Portugal), o professor José Eduardo Pinto da Costa, informa o seguinte:

Do ponto de vista ético, o tratamento dado a Senna foi errado. Isso se chama distanásia, que significa que uma pessoa estêve mantida viva impropriamente depois que a morte biológica devido aos ferimentos de cérebro tão sérios que o paciente nunca poderia permanecer vivo sem meios mecânicos da sustentação. Não haveria nenhuma perspectiva de vida normal. Mesmo se ele tivesse sido removido do carro quando seu coração ainda estava batendo é irrelevante à determinação de quando morreu. A autópsia mostrou que Senna sofreu fraturas múltiplas na base do crânio, esmagando a testa e rompendo a artéria temporal com hemorragia nas vias respiratórias.

É possível reanimar uma pessoa depois que o coração pára de bater com os procedimentos cardiorespiratórios. No caso de Ayrton, há um ponto sutil: as medidas da ressuscitação foram executadas.

Ainda sob o ponto de vista ético isto pode bem ser condenado porque as medidas não foram em benefício do paciente mas um pouco porque serviriram ao interesse comercial da organização. A ressuscitação ocorreu de facto, com a traqueostomia e quando a atividade do coração foi restaurada com o auxílio dos procedimentos cardiorespiratórios. A atitude na pergunta era certamente controversa. Qualquer médico saberia que não havia nenhuma possibilidade de sucesso em restaurar a vida na circunstância em que o Senna tinha sido encontrado.

O professor Jose Pratas Vital, diretor do hospital de Egas Moniz em Lisboa, um neurocirurgião e chefe da equipe médica no GP português, oferece uma opinião diferente:

As pessoas que conduziram a autópsia indicam que, na evidência de seus ferimentos, o Senna estava morto. Mas eles não poderiam dizer isso. Ele realmente teve os ferimentos que o conduziram à morte, mas nesse ponto o coração pode ainda ter funcionado. Os médicos que atendem a uma pessoa ferida, e que percebem que o coração ainda está batendo, tem apenas duas atitudes a tomar: Uma é assegurar-se de que as vias respiratórias do paciente permaneçam livres, o que significa que ele pode respirar. No caso de Senna, eles realizaram uma traqueotomia, liberando as vias respiratórias. Com oxigênio e a batida do coração, passamos à segunda atitude: a perda de sangue. Estas são as etapas a ser seguidas em todo caso envolvendo ferimento sério, se na rua ou em uma pista. A equipe de salvamento não pode pensar de nada mais nesse momento exceto imobilizar a coluna cervical do paciente. Então a pessoa ferida deve ser levada imediatamente à unidade de cuidados intensivos do hospital o mais próximo.

Rogério Morais Martins:

De acordo com o primeiro boletim clínico emitido pela Dra. Maria Teresa Fiandri às 16:30 o paciente Ayrton Senna teve dano de cérebro com choque hemorrágico e encontra-se em coma profundo. Entretanto, a equipe de médica não notou nenhuma ferida na caixa torácica ou no abdômen. A hemorragia foi causada pela ruptura da artéria temporal. O neurocirurgião que examinou o Senna no hospital mencionou que as circunstâncias não exigiam uma cirurgia porque a ferida foi generalizada no crânio.

Às 18:05, a Dra. Fiandri leu um outro comunicado, com a voz agitada, anunciando que Senna estava morto. Nesse momento ele ainda estava ligado aos equipamentos que manteve sua pulsação do coração. A liberação pelas autoridades italianas dos resultados da autópsia de Senna que revelaram que o piloto tinha morrido instantaneamente durante a corrida em Imola, inflamou ainda mais controvérsia. Agora havia perguntas a serem respondidads pelo diretor da corrida e pelas autoridades médicas. Embora os porta-vozes do hospital indiquem que Senna ainda estava respirando na chegada a Bolonha, a autópsia em Roland Ratzenberger [que morreu um dia antes] indicou que a morte tinha sido instantânea. Sob a lei italiana, uma morte dentro do circuito exigiria o cancelamento da corrida e toda a área deveria ser mantida intacta para a investigação.

Dessa forma, eles teriam evitado a morte de Ayrton.

Os médicos não são capazes de afirmar se Senna morreu instantaneamente. Não obstante, estavam bem cientes que suas possibilidades de sobrevivência eram mínimas. Se vivesse, o dano no cérebro deixá-lo-ia severamente deficiente. Os acidentes como este são quase sempre fatais. Além disso, existem os efeitos no cérebro da desaceleração brusca, que causa dano estrutural aos tecidos cerebrais.

Estima-se que as forças envolvidas no acidente de Ayrton sugerem uma taxa de desaceleração equivalente a uma queda vertical de 300 metros. A autópsia revelou que o impacto a 208 km/h causou os ferimentos múltiplos na base do crânio, tendo por resultado a insuficiência respiratória. Havia um esmagamento do cérebro (que foi arremessado junto à parede do crânio que causa o edema, a hemorragia e o aumento de pressão intra-cranial) junto com a ruptura da artéria temporal que causou a hemorragia nas vias respiratórias e a consequente parada cardíaca.

Quanto à possibilidade de os pilotos estarem ainda vivos quando foram postos nos helicópteros que os levaram ao hospital os experts acredidam que os organizadores da corrida atrasaram o anúncio das mortes a fim evitar o cancelamento e assim proteger seus interesses financeiros.

A Sagis, organização que administra o circuito de Ímola, chegou a cancelar a prova mesmo com um prejuízo estimado em US$ 6.5 milhões. A FIA desmente essa informação.

Por conta desse e do acidente de Ratzenberger, a curva Tamburello e a curva Villeneuve foram transformadas em chicanes.

No ano 2000, Senna foi postumamente incluído no International Motorsports Hall of Fame.

[editar] O funeral

No Cemitério do Morumbi, a sepultura de Ayrton Senna.
Nada pode me separar do amor de Deus.

A lendária curva Eau Rouge no circuito da Bélgica foi temporariamente readequada para a corrida de 1994. Na foto, Damon Hill dirige pela chicane, onde foi escrita uma mensagem em homenagem a Senna. A morte do piloto foi considerada pelos brasileiros como uma tragédia nacional, e o governo brasileiro declarou três dias de luto oficial. O governo brasileiro também lhe concedeu honras de chefe de Estado, com a característica salva de tiros. Estima-se que mais de um milhão de pessoas foram às ruas para ver seu ídolo e render-lhe as últimas homenagens, sem contar os milhões que acompanharam pela televisão desde a chegada do avião que trouxe seu corpo no Aeroporto de Guarulhos, às 5h30 da manhã.

A maioria dos pilotos de Fórmula 1 estiveram presentes no funeral de Senna. Porém o então presidente da FIA, Max Mosley, não compareceu, alegando que estava nos funerais de Ratzenberger no dia 7 de maio, em Salzburg, na Áustria. Mosley disse à imprensa, dez anos depois: "Fui a esse funeral porque todos estavam no de Senna. Achei que era importante alguém ir a esse."[17]

Na corrida seguinte, em Mônaco, a FIA decidiu deixar vazias as duas primeiras posições no grid de largada, e elas foram pintadas com as cores das bandeiras brasileira e austríaca, em homenagem a Senna e Ratzenberger.

O corpo de Senna está sepultado no jazigo 11, quadra 15, sector 7, do Cemitério do Morumbi, em São Paulo.

[editar] GP memorável

Em pista molhada, Senna sempre foi talentoso. No Grande Prêmio da Europa de 1993, em Donington Park, demonstrou seu talento ao sair em quarto lugar, cair para quinto e, depois, ir para a primeira posição, ainda na metade da primeira volta, passando Michael Schumacher, Karl Wendlinger, Damon Hill e Prost. No decorrer da prova, com a instabilidade climática, havia períodos em que a chuva cessava e logo depois voltava, aumentando a dificuldade para os pilotos e para as equipes, que precisavam ser o mais eficientes possível nas trocas de pneus "slick", ou seja, pneu para pista seca, e pneus "biscoito", para pista molhada. Senna, por sua vez, dispensou essa particularidade que os pneus exigiam, não entrando nos boxes para as trocas quando a pista molhava, segurando o carro na chuva com os pneus "slicks" de pista seca, e não se dando por satisfeito, conseguia se manter na frente dos seus adversários, correndo mais rápido do que eles, com os seus respectivos carros devidamente adequados com pneus "biscoito", de chuva. Ao fim da prova, tinha uma vantagem de uma volta sobre praticamente todos os oponentes, exceto Damon Hill, que chegou em segundo lugar porque o próprio Senna permitiu, para forçar seu rival Prost a chegar em terceiro lugar.

[editar] Controvérsias e críticas

Durante sua longa carreira, Senna envolveu-se em vários acidentes, com causas absolutamente controversas. Ele foi responsabilizado pela imprensa britânica nas colisões que decidiram os campeonatos de 1989 e 1990. As imprensas italiana e alemã o condenaram por seus atos em 1990.

Senna via seus concorrentes diretos — Piquet, Prost e Mansell — como verdadeiros inimigos, sem contar os poderosos dirigentes do esporte. Não manteve bom relacionamento com nenhum, exceto uma pequena empatia por Mansell, muito mais graças ao inglês, que era mais afável. Em Interlagos, durante um duelo com Senna, Mansell rodou no "S do Senna" e abandonou a prova, levando a torcida à loucura. Quando Senna passou pelo local na volta seguinte, Mansell, já fora do carro, fez um gesto de aplauso, que Senna retribuiu acenando. Em 1991, em Silvertone, na Inglaterra, após abandonar por pane seca, Senna pegou uma carona com Mansell, que ganhou a corrida. Este foi considerado um dos maiores gestos de desportividade.

Senna tinha verdadeira obsessão em ser o melhor e não media esforços para mostrar a si mesmo do que era capaz.

[editar] O legado de Senna

Na reforma do autodromo de Interlagos em 1990 uma mudança radical do traçado foi proposta para seguir as regras de limites de distância de um circuito da FIA, e uma grande curva inclinada foi sugerida para ligar a reta dos boxes à curva do sol. Ayrton propôs um "S" que ligasse as duas retas, daí o nome de "S do Senna", pelo design do tricampeão, e não somente uma homenagem dada a ele.

Em 2005, o cantor italiano Cesare Cremonini gravou uma canção intitulada Marmelata #25 e, no refrão, há uma parte que diz em italiano: "Ahh! Desde que Senna não corre mais… não é mais domingo".[18]

Tributo a Senna em Donington Park, onde pilotou o GP da Europa de 1993 — A Corrida do Século — The drive of the century.

Talvez a maior contribuição de Ayrton Senna tenha sido as novas normas de segurança implementadas logo após a sua morte. Novas barreiras, curvas redesenhadas, altas medidas de segurança e o próprio cockpit dos pilotos foram mudanças feitas na F1, ligadas diretamente à sua morte.

Senna sempre foi bastante preocupado com as crianças pobres e, em 1994, ele anunciou que tinha a intenção de fazer alguma coisa por elas. Morreu antes de implementar essas idéias. Sua família, então, criou o Instituto Ayrton Senna[19] em sua memória, para ajudar as crianças pobres brasileiras.

[editar] Curiosidades

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  • Senna era um grande piloto, especialmente nos treinos de qualificação, com o recorde de 65 poles em 163 corridas. Esse recorde permaneceu por 12 anos depois de sua morte, até que Michael Schumacher passou essa marca quando conquistou a pole no GP de San Marino de 2006, sua 236ª corrida, possuindo em 2009 68 poles.
  • Uma importante marca de Senna, que ainda não foi superada, é o número de vitórias no complicado circuito de rua de Mônaco, onde venceu por seis vezes, sendo cinco consecutivas: de 1989 a 1993.
  • Durante uma apresentação de uma turnê na Austrália, em 1993, a cantora Tina Turner chamou o piloto ao palco e disse que ele era "the best" (o melhor) e, então, Tina cantou a canção Simply the Best (Simplesmente o Melhor), referindo-se ao piloto, que declarou ser fã da cantora.
  • Ayrton descreveu em detalhes suas chances durante uma volta de classificação no GP de Mônaco de 1988:
"…a última sessão de qualificação. Eu já estava com a pole, por meio segundo à frente do segundo colocado, e depois um segundo. De repente, eu estava próximo de abrir dois segundos à frente dos outros, incluindo meu companheiro de equipe com o mesmo carro. Então eu percebi que eu não estava mais pilotando com consciência. Eu pilotava por instinto, me sentia numa outra dimensão. Era como se eu fosse entrar num túnel. Não apenas o túnel sob o hotel, mas todo o circuito parecia um túnel. Eu estava apenas indo e indo, mais e mais e mais… Eu estava acima dos limites e achava que ainda era possível buscar alguma coisa mais. Então, de repente, alguma coisa me tocou. Um tipo de despertar ao perceber que eu estava em outra atmosfera, diferente daquela que normalmente eu estava. Minha reação imediata foi a de retornar, reduzir. Eu dirigi lentamente aos boxes e não quis mais sair de novo naquele dia. Isso me apavorou porque eu estava consciente. Isso me acontece raramente, mas eu guardei essas experiências bem vivas dentro de mim porque é muito importante para a sobrevivência."
  • Na turnê que o Ramones fez no Brasil em Maio de 1994, o vocalista Joey Ramone dedicou essa tour para Ayrton Senna.
  • Outro grupo que homenageou Senna em dedicatória foi o Sepultura. A maior banda de metal da história do Brasil dedicou para Ayrton Senna o disco Roots, lançado em 1996.
  • Durante o GP de San Marino em 2004, dez anos após a morte de Senna, em uma série de entrevistas, Gerhard Berger, o companheiro de Senna na McLaren 1990-1992 e um amigo muito próximo, expressou o que era a qualificação para Senna:
"Eu lembro de um fim de semana em Ímola em que eu fui para a pista e marquei o tempo. Ele saiu e foi um pouquinho mais rápido. Eu saí de novo e fui um pouqunho mais rápido que ele. Ele saiu e novamente foi um pouco mais rápido que eu e, daí, eu fui à frente, depois para trás — como ping pong — até o fim da qualificação. Era o último conjunto de pneus e ele estava sentado no seu carro, eu no meu, e ele saiu do carro, andou em volta do meu e disse: "Ouça, vai ser muito perigoso daqui para a frente." e eu respondi: "E daí? Vamos lá!"
  • A interrupção do GP de Mônaco de 1984, pouco antes de Prost ser ultrapassado, foi considerado pela imprensa como uma manobra do diretor da prova Jacques Bernard "Jacky" Ickx, ex piloto belga de fórmula um para "ajudar" seu amigo francês. Pelo regulamento, a corrida tendo sido encerrada antes de três quartos do total de voltas, os pontos foram computados pela metade, ou seja, Prost somou 4,5 pontos e não 9. Por ironia do destino ao final do ano ele perdeu o campeonato para Lauda por apenas meio ponto na soma total. Caso ele tivesse obtido o segundo lugar e a prova tivesse ido até o final ou sido encerrada com mais de três quartos do total de voltas ele teria feito 6 pontos e hipoteticamente ganhado o título.
  • Sempre que vencia uma corrida, Senna buscava — e alguém sempre lhe entregava — uma bandeira do Brasil que ele fazia tremular durante a volta da vitória. Essa atitude tornou-se uma marca registrada do piloto, e a Prefeitura de São Paulo resolveu, em 1995, homenageá-lo com uma escultura da artista Melinda Garcia, colocada na entrada do Túnel Ayrton Senna que passa sob o Parque Ibirapuera. A obra de 5,0 m em bronze denominada "Velocidade, Alma, Emoção" infelizmente já sofreu a ação de vândalos que roubaram a bandeira. Esta peça foi desenvolvida tendo como base o carro de Fórmula 1 de Ayrton Senna, com a finalidade de cumprir uma homenagem ao ídolo em três objetivos:
"Velocidade" — imortalizar sua passagem meteórica;
"Alma" — apreender de forma subentendida, porém substancial, sua presença anímica e carismática;
"Emoção" — representada pela bandeira, simbolizando a entusiasmada vibração que sacudiu a todos brasileiros, criando uma união não só nacional, mas universal.

[editar] Piloto de pista molhada

Na F1, a corrida sob chuva é considerada um grande equalizador de carros; isto é, o piloto é quem faz a diferença. A velocidade é reduzida e a eventual superioridade de potência também fica em segundo plano. A chuva exige grande esforço e habilidade do piloto em controlar o carro. Senna era considerado o melhor de todos sob essas condições.[carece de fontes?]

Uma de suas táticas era de, logo no início da chuva, não trocar os pneus pelos de chuva, — a época, chamados de pneu biscoito (com sulcos) — mas manter-se correndo com pneus slick (lisos). Com isso, apesar de ser muito mais difícil manter o carro na pista, freqüentemente Senna ganhava preciosos segundos à frente dos demais competidores, porque a maioria deles parava nos boxes para troca de pneus.

O GP de Mônaco de 1984 marcou a habilidade de Senna nas pistas molhadas.

[editar] O caráter

Além de sua excepcional habilidade em pilotar, Senna foi um dos esportistas mais admirados. Bastante introspectivo e extremamente passional, costumava pilotar como uma forma de se auto-descobrir e as corridas eram uma metáfora para sua vida:

Citação
«Quanto mais eu me esforço, mais eu me encontro. Eu estou sempre olhando um passo à frente, um diferente mundo para entrar, lugares onde eu nunca estive antes. É muito solitário pilotar num GP, mas muito cativante. Eu senti novas sensações e eu quero mais. Essa é a minha excitação, minha motivação.»



Berger disse sobre o companheiro: "Ele me ensinou muito sobre o automobilismo, e eu o ensinei a rir".

Depois da morte de Senna, surgiram declarações de que ele teria feito doações de sua fortuna pessoal, estimada em 400 milhões de dólares, às crianças carentes, fato que ele teria tentado manter em segredo, porém estas doações não foram confirmadas até hoje. O Instituto Ayrton Senna, criado pela família de Ayrton Senna após sua morte, recebeu de empresas interessadas, cerca de 80 milhões de dólares nos últimos anos para serem investidos em programas sociais e em parcerias com escolas, governos, ONGs e setores privados.

O documentário The Right to Win, de 2004, foi um tributo a Senna. Nele, Frank Williams lembra o grande piloto que Senna foi.[20]

[editar] Frases

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  • "Quando Deus quer, não tem quem não queira."
  • "Se você quer ser bem sucedido tem que ter dedicação total, buscar o seu último limite e dar o melhor de si mesmo."
  • "Vencer é como uma droga. Eu não posso justificar, sob nenhuma circunstância, ser o segundo ou terceiro."
  • "Ser o segundo é o mesmo que ser o primeiro dos perdedores."
  • "Não existem acidentes pequenos nesta pista." (falando sobre Ímola, pouco antes do acidente fatal).
  • "Esta será uma temporada com muitos acidentes, e eu arrisco dizer que teremos sorte se nada sério acontecer".
  • "Eu procuro continuamente aprender mais sobre mim, minhas próprias limitações, as limitações de meu corpo e as limitações psicológicas. É o meu estilo de vida."
  • "É claro que existem momentos que você pensa quanto tempo ainda você conseguirá fazer isso porque existem outros aspectos não tão bons nesse estilo de vida. Mas eu adoro vencer."
  • "Correr, competir, está no meu sangue; faz parte de mim, faz parte da minha vida".
  • "Eu sei que é impossível vencer sempre. Eu só espero que a derrota não venha neste fim de semana".
  • "Eu não sei dirigir de outra forma senão arriscando. Cada um tem o seu limite. O meu limite está um pouco além do dos outros".
  • "Se eu tiver que sofrer um acidente que eventualmente custe minha vida, eu espero que seja de uma vez. Eu não quero ficar numa cadeira de rodas. Não quero ficar num hospital sofrendo com os ferimentos. Se eu tiver que viver, eu quero viver plenamente, intensamente, porque eu sou uma pessoa intensa. Eu arruinaria minha vida se tivesse que viver parcialmente." (janeiro de 1994, quatro meses antes do acidente que o matou).
  • "O impossível não existe quando se acredita verdadeiramente nos sonhos".
  • "O fato de ser brasileiro só me enche de orgulho." (Ayrton Senna)

[editar] Lista das 41 vitórias de Ayrton Senna na Fórmula 1

1985 - Equipe Lotus

1986 - Equipe Lotus

1987 - Equipe Lotus

1988 - Equipe McLaren

Senna no Grande Prêmio de San Marino, 1989.

1989 - Equipe McLaren

1990 - Equipe McLaren

1991 - Equipe McLaren

1992 - Equipe McLaren

1993 - Equipe McLaren

[editar] Tabela de resultados classificativos de Ayrton Senna na F1

Legenda: (Corridas em negrito indicam pole position)

Ano (temporada) Equipe Chassis Motor Nº do carro 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 Classificação Final Pontos
1984 Toleman TG183B e

TG184

Hart 19 BRA
Aban
AFS
BEL
SMR
NQ
FRA
Aban
MON
CAN
EUA
Aban
EUA
Aban
GBR
ALE
Aban
AUT
Aban
NED
Aban
ITA
EUR
Aban
POR
13
1985 Lotus Lotus 97T Renault 12 BRA
Aban
POR
SMR
MON
Aban
CAN
16º
EUA
Aban
FRA
Aban
GBR
10º
ALE
Aban
AUT
NED
ITA
BEL
EUR
SAF
Aban
AUS
Aban
38
1986 Lotus Lotus 98T Renault 12 BRA
ESP
SMR
Aban
MON
BEL
CAN
EUA
FRA
Aban
GBR
Aban
ALE
HUN
AUT
Aban
ITA
Aban
POR
MEX
AUS
Aban
55
1987 Lotus Lotus 99T Honda 12 BRA
Aban
SMR
BEL
Aban
MON
EUA
FRA
GBR
GER
HUN
AUT
ITA
POR
ESP
MEX
Aban
JAP
AUS
DSQ
57
1988 McLaren McLaren MP4/4 Honda 12 BRA
DSQ
SMR
MON
Aban
MEX
CAN
EUA
FRA
GBR
ALE
HUN
BEL
ITA
10º
POR
ESP
JAP
AUS
Campeão 90
1989 McLaren McLaren MP4/5 Honda 1 BRA
11º
SMR
MON
MEX
USA
Aban
CAN
FRA
Aban
GBR
Aban
GER
HUN
BEL
ITA
Aban
POR
Aban
ESP
JAP
DSQ
AUS
Aban
Vice-campeão 60
1990 McLaren McLaren MP4/5B Honda 27 EUA
BRA
SMR
Aban
MON
CAN
MEX
20º
FRA
GBR
ALE
HUN
BEL
ITA
POR
ESP
Aban
JAP
Aban
AUS
Aban
Campeão 78
1991 McLaren McLaren MP4/6 Honda 1 EUA
BRA
SMR
MON
CAN
Aban
MEX
FRA
GBR
ALE
HUN
BEL
ITA
POR
ESP
JAP
AUS
Campeão 96
1992 McLaren MP4/6B e MP4/7A Honda 1 AFS
MEX
Aban
BRA
Aban
ESP
SMR
MON
CAN
Aban
FRA
Aban
GBR
Aban
ALE
HUN
BEL
ITA
POR
JAP
Aban
AUS
Aban
50
1993 McLaren McLaren MP4/8 Ford 8 AFS
BRA
EUR
SMR
Aban
ESP
MON
CAN
18º
FRA
GBR
ALE
HUN
Aban
BEL
ITA
Aban
POR
Aban
JAP
AUS
Vice-campeão 73
1994 Williams Williams FW-16 Renault 2 BRA
Aban
PFC
Aban
SMR
Aban
MON
ESP
CAN
FRA
GBR
ALE
HUN
BEL
ITA
POR
EUR
JAP
AUS - 0

GPs onde Senna mais venceu:

GP de Mônaco 6 vezes (1987, 1989, 1990, 1991, 1992, 1993)

GP da Bélgica 5 vezes (1985, 1988, 1989, 1990, 1991)

GP dos EUA 5 vezes (1986, 1987, 1988, 1990, 1991)

GP da Hungria 3 vezes (1988, 1991, 1992)

GP de San Marino 3 vezes (1988, 1989, 1991)

GP da Alemanha 3 vezes (1988, 1989, 1990)

GP da Austrália 2 vezes (1991, 1993)

GP do Brasil 2 vezes (1991, 1993)

GP do Japão 2 vezes (1988, 1993)

GP da Itália 2 vezes (1990, 1992)

GP do Canadá 2 vezes (1988, 1990)

GP da Espanha 2 vezes (1986, 1989)

GP da Europa 1 vez (1993)

GP do México 1 vez (1989)

GP da Inglaterra 1 vez (1988)

GP de Portugal 1 vez (1985)

[editar] Dados estatísticos

Capacete de Senna.
  • Títulos da Fórmula 1: três, em 1988, 1990, 1991, todos com McLaren-Honda
  • Vitórias: 41 (25,5%)
  • Pole positions: 65 (40,4%)
  • Pontos acumulados: 614 pontos para o campeonato mundial (610 dos quais úteis, já que segundo as regras implementadas pela FIA na temporada de Fórmula 1 de 1988, os cinco piores resultados conseguidos eram subtraídos)
  • GP disputados: 161
  • GP em que participou: 163
  • GP finalizados: 105 (65,2%)
  • Número de desistências: 56 (34,8%)
  • Média de pontos por corrida: 3,81 (ou 3,79 se forem apenas contabilizados os 610 pontos)
  • Pódios: 80 (49,7%)
  • Número de vezes na liderança: 109
  • Número de grandes prêmios na liderança: 86
  • Voltas na liderança: 2982
  • km na liderança: 13 676
  • Total de voltas percorridas: 8 219
  • Total de quilômetros percorridos: 37 934
  • Largadas na primeira fila: 87
  • Vitórias com pole position: 29
  • Vitórias de ponta a ponta: 19
  • Voltas mais rápidas: 19
  • Máximo de poles conseguidas numa só temporada: 13 (em 1988 e 1989)
  • Pole positions sucessivas: 8, nos seguintes países: Espanha, Austrália, Brasil, San Marino, Mônaco, México e EUA (1988) e Brasil (1989)
  • Pole positions sucessivas numa só temporada: 6 (em 1988)
  • GP onde mais venceu: Mônaco (6 vezes: 1987, 1989, 1990, 1991, 1992 e 1993)
  • Hat Trick (pole, vitória e melhor volta no mesmo GP): 7 (Portugal, 1985; Canadá e Japão, 1988; Alemanha e Espanha, 1989; Mónaco e Itália, 1990)
  • Grand Chelem (Hat Trick e corrida inteira na primeira posição): 4
  • Vitórias consecutivas: 4 (em 1988: Inglaterra, Alemanha, Hungria e Bélgica; em 1991: EUA, Brasil, San Marino e Mónaco)
  • Dobradinhas (com o companheiro de equipe, Alain Prost): 14 (10 em 1988 e 4 em 1989, com Senna na frente em 11 dessas vezes)

Referências

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